Luxo, ousadia e glamour: as estrelas que mais cintilaram na passadeira vermelha de Cannes
O festival de cinema da Riviera francesa termina este sábado, depois de onze dias de muito cinema e, claro, de também muita moda.
Ultrapassado o fantasma da pandemia, o Festival de Cannes voltou igual a si próprio, com o glamour que sempre o caracterizou. Durante onze dias, entre 17 e 28 de Maio, as estrelas do cinema (e não só) regressaram à Riviera francesa para premiar a sétima arte, mas também para testemunhar, na passadeira vermelha, o que de melhor se faz na moda.
Na 75.ª edição do certame francês não faltaram surpresas, a começar pela presença de Georgina Rodriguez, pouco mais de um mês depois de ter sido mãe — um dos gémeos que a espanhola esperava com Cristiano Ronaldo morreu. Desde que a pequena Bella Esmeralda nasceu, a 18 de Abril, a influencer tem mantido uma postura reservada nas redes sociais e a viagem é a sua primeira aparição pública.
Georgina partilhou no Instagram, na quarta-feira, que estaria a caminho de Cannes e terá regressado no mesmo dia para junto da família. Na legenda de uma fotografia, onde se mostra a entrar para o jacto privado, escreveu “Obrigada, Cannes”. Nos últimos três anos, a namorada do internacional português tem sido presença assídua no festival de cinema: em 2021, brilhou com um modelo Jean-Paul Gaultier; já desta vez assistiu ao visionamento de Elvis num cintilante vestido assinado por Ali Karoui, um dos seus criadores de confiança.
E por falar em cintilar, uma das presenças que mais se destacou por estes dias na Riviera francesa foi Anne Hathaway, protagonista de Armageddon Time. No visionamento do filme de época, a actriz norte-americana roubou atenções com um modelo assinado pela Armani Privé — aparentemente simples, mas com uma vistosa capa em forma de laço. No mesmo dia, 19 de Maio, a consagrada Julia Roberts cruzou a passadeira vermelha com um fato Louis Vuitton.
Houve ainda espaço para outras criações mais arrojadas, como é o caso da francesa Isabelle Huppert, que surpreendeu num coordenado Balenciaga. A criação, com a assinatura da casa espanhola bem vincada e numa das cores tendência do momento, revelava apenas o pescoço e o rosto da actriz. Tudo o resto estava coberto no mesmo tecido do vestido drapeado.
Também de volumes se fez a passadeira vermelha, com a modelo francesa Cindy Bruna a destacar-se numa vistosa criação em tule Giambattista Valli. A portuguesa Sara Sampaio foi presença assídua nos visionamentos em Cannes e, além de escolhas mais seguras, como um vestido preto da Pinko e um cintilante modelo Zuhair Murad, arriscou numa volumosa saia em tule e cetim da Off-White, a marca de Virgil Abloh, o director criativo de moda masculina da Louis Vuitton, que morreu em Novembro passado.
Entre as tendências a destacar há, ainda, que sublinhar a escolha por modelos de arquivo das grandes casas de moda — uma aposta na sustentabilidade. O prémio da peça mais exclusiva que cruzou a passadeira vermelha nos onze dias de festival vai para Bella Hadid. A modelo norte-americana usou um vestido branco da colecção de Outono/Inverno 1996 da Gucci, assinado pelo então director criativo Tom Ford. O vestido, com um buraco na zona da cintura, foi inicialmente estreado pela supermodelo Carolyn Murphy.
Na galeria de imagens acima, veja o melhor da passadeira vermelha da 75.ª edição do Festival de Cannes.