A lenda e a verdade sobre a invenção do champanhe
Mesmo que Dom Pérignon não tenha sido o inventor do champanhe, é indesmentível o seu papel, e o da abadia de Hautvillers, no desenvolvimento e afinamento desta bebida. O monge beneditino levou os vinhos efervescentes da região de champanhe para um outro nível de excelência. Mas, se o champanhe é a bebida que é hoje, deve-se não a uma pessoa concreta mas, acima de tudo, a uma conjugação de vários factores,
Afinal, quem inventou o champanhe? Terá sido mesmo o monge beneditino Pierre Pérignon, como está mais ou menos estabelecido? A lenda e a poesia eternizaram-no como o autor de uma extraordinária epifania vivida um dia nas caves da abadia de Hautvillers, quando, depois de ter criado o mais famoso vinho efervescente do mundo, terá chamado os seus irmãos, dizendo-lhes: “Venham depressa, estou a provar estrelas!” (John Green, em A culpa é das estrelas). Correria o ano de 1695. Mas será que foi mesmo esse o Big Bang do champanhe, cujas ressonâncias cremosas, gasosas e brilhantes cintilam agora mais do que nunca nas bocas de milhões de apreciadores?
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