Morreu Teresa Berganza, a meio-soprano que cantou sempre o que mais amou

Celebrada, ao longo de uma carreira que atravessou seis décadas, nos maiores palcos internacionais do circuito operático, a cantora espanhola tinha 89 anos. Queria sair do mundo em silêncio, revelou a sua família: “Não quero anúncios públicos, nem velórios, nem nada. Vim ao mundo sem que dessem conta, desejo o mesmo quando me for embora.”

Teresa Berganza em 2013
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Teresa Berganza em 2013 Alberto Aja/EPA
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A mezzo-soprano espanhola fotografada no ano da sua estreia, em 1957 DR/Facebook da cantora lírica
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Com o tenor José Carreras em Carmen DR/Facebook da cantora lírica
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Como Charlotte na ópera Werther, de Jules Massenet DR/Facebook da cantora lírica
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Com Maria Callas DR/Facebook da cantora lírica
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Alcina, de Händel, no Festival de Aix en Provence, 1978 DR/Facebook da cantora lírica

Dizia numa entrevista ao diário El Mundo, em 2018, quando tinha 85 anos, que sentia falta dos amigos que tinham já morrido, do rebuliço das viagens com os filhos para dar concertos de teatro em teatro, de estar num dia na Oceânia e no dia seguinte a aterrar em Paris. “Começo a cansar-me. Antes era incansável.”

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