Governo cria programa específico para refugiados aprenderem língua portuguesa

A ministra-adjunta e dos Assuntos Parlamentares salientou que o programa, que inclui aulas de português, não será exclusivo aos refugiados ucranianos. O objectivo é integrar os deslocados na escola, no mercado de trabalho e no dia-a-dia.

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A medida não será exclusiva para refugiados ucranianos Nelson Garrido

A ministra-adjunta e dos Assuntos Parlamentares anunciou esta terça-feira a criação de um programa de aprendizagem da língua portuguesa específico para refugiados, particularmente os provenientes da Ucrânia, com o propósito de apoiar a integração na comunidade.

“Estará esta semana para auscultação pelos parceiros sociais, a portaria que alargará aos deslocados da Ucrânia e a outros destinatários o acesso a aulas de português. Esta medida insere-se no importante reforço da aprendizagem da língua portuguesa através de um programa específico para refugiados”, disse Ana Catarina Mendes, na audição no parlamento no âmbito da discussão na especialidade da proposta de Orçamento do Estado.

A governante sustentou que este programa vai ser “essencial para apoiar” os refugiados na “integração e autonomia, seja na escola, no mercado de trabalho ou no dia-a-dia”.

Ana Catarina Mendes frisou que a medida não vai ser exclusiva para refugiados provenientes da Ucrânia.