Iorque retira ao seu duque, o príncipe André, a honra da “liberdade da cidade”
André, que caiu em desgraça como membro da família real britânica, conseguiu chegar a acordo com Virginia Giuffre, em Fevereiro, que o acusava de ter abusado sexualmente dela quando era ainda adolescente.
A cidade de Iorque, no norte da Inglaterra, decidiu nesta quarta-feira retirar ao príncipe André, duque de Iorque, a honra da “liberdade da cidade”. Os conselheiros locais votaram por unanimidade para tirar essa honra concedida ao segundo filho da rainha Isabel II, em 1987.
André, que caiu em desgraça como membro da família real britânica, conseguiu chegar a acordo com Virginia Giuffre, em Fevereiro, que o acusava de ter abusado sexualmente dela quando era ainda adolescente.
“A liberdade honorária da nossa grande cidade é concedida àqueles que representam o melhor de Iorque. É inapropriado que o príncipe André mantenha qualquer ligação com a nossa cidade”, justificou Darryl Smalley, vereador de Iorque.
André, de 62 anos, não admitiu culpa ao chegar a acordo com Giuffre e não foi acusado de qualquer crime. O caso de Giuffre concentrou-se na amizade do príncipe com o falecido financeiro norte-americano Jeffrey Epstein, que aguardava julgamento numa prisão de Manhattan quando foi encontrado morto. A jovem mulher avançou que também ele abusara sexualmente dela.
André negou as acusações de Virginia Giuffre, que agora vive na Austrália, de que a terá forçado a ter relações sexuais quando a jovem tinha 17 anos, há mais de duas décadas, na casa londrina da socialite Ghislaine Maxwell, na mansão de Epstein em Manhattan e na ilha particular de Epstein nas Ilhas Virgens Americanas.
Em Janeiro, a família real tirou os títulos militares e patrocínios reais a André, assim como deixou de poder ser tratado como “Sua Alteza Real”.