Quake abre em Lisboa e promete “abanar” a cidade com história e entretenimento
O Quake apresenta-se como uma experiência interactiva para “ver e sentir o Grande Terramoto de Lisboa”. Uma “viagem no tempo” que começa esta quarta-feira e promete conjugar o entretenimento, a história e a ciência.
É o mais recente projecto a ganhar vida na capital que promete remeter os visitantes para um dos mais marcantes episódios da história de Lisboa. Localizado junto à Avenida da Índia, na zona histórica de Belém, Quake - Centro do Terramoto de Lisboa abre nesta quarta-feira com a promessa de criar uma “experiência temática que permite ver e sentir o Grande Terramoto de Lisboa”. Será como uma viagem no tempo para conhecer a cidade “que se perdeu”.
O Quake promete ser um meio de aprendizagem e diversão para todas as pessoas, de todas as idades. Através de um simulador, irá levar os seus visitantes a reviver - e sentir - o terramoto que assolou Lisboa na fatídica manhã de 1 de Novembro de 1755, bem como os restantes eventos que marcaram esse dia e os seguintes. Para além do simulador, será ainda possível, através de “estações interactivas” entender a origem dos sismos e tsunamis.
Para lá da história, o projecto procura sensibilizar as pessoas para “a necessidade de adopção de comportamentos preventivos” no que diz respeito a eventos sismológicos. Lisboa é ainda hoje uma cidade de risco em relação a eventos deste género, sabendo-se que a história de 1755 se poderá repetir: “não é uma questão de ‘se’, mas ‘quando'”, lê-se no site do Quake.
As reservas de bilhetes podem ser feitas online, sendo que os preços dos ingressos variam mediante a faixa etária dos visitantes: um bilhete normal (adulto) fica entre os 21€ e os 31€; para criança (6-12 anos), o valor é entre 14,50€ e 21,50€. Relativamente aos seniores, os bilhetes podem ser adquiridos por valores compreendidos entre os 17€ e os 25€, havendo ainda a possibilidade de entrada em grupo desde 19€ por pessoa.
A inauguração está marcada para esta quarta-feira, 20 de Abril, pelas 10h00 horas, na Rua Cais da Alfândega Velha, em Belém.
Texto editado por Ana Fernandes