Execução faz duplicar linha de apoio ao turismo com mais 150 milhões
Linha foi lançada em Janeiro deste ano com uma dotação de 150 milhões e conta com uma execução de 70%.
O Ministério da Economia e do Mar (MEM) anunciou esta terça-feira a duplicação da Linha de Apoio ao Turismo com mais 150 milhões de euros, uma vez que esta “atingiu já um compromisso de 70%” do valor com que arrancou em Janeiro deste ano. “Num contexto de evidente recuperação, mas perante uma actualidade e conjuntura de alguma incerteza, a forte adesão das empresas e a necessidade de assegurar soluções de financiamento para o turismo justificam o reforço monetário desta linha”, explicou o MEM.
Esta é, conforme recorda o Governo, uma linha a que podem recorrer diversas tipologias de empresas ligadas ao sector, e de qualquer dimensão. Não foram dadas mais informações sobre a execução, como o número total de empresas, a sua origem por região ou segmento de actividade.
É uma das linhas geridas pelo Banco Português de Fomento, que surgiu após a criação de outras para o sector, como a Linha de Apoio à Tesouraria das Micro e Pequenas Empresas do Turismo covid-19 (lançada logo em Março de 2020 e reforçada por várias vezes) e a Linha de Apoio Médias e Grandes Empresas do Turismo (que chegou ao terreno em Abril de 2021, e que conta uma taxa de execução relativamente baixa).
O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, destacou, citado no comunicado, que “as empresas continuam a poder contar com este importante instrumento de garantia, agora fortemente reforçado, alargando-se o leque de soluções actualmente oferecidas para apoiar a retoma sustentável do turismo”.
A Linha de Apoio ao Turismo, agora reforçada, pode ser utilizada para fundo de maneio, investimentos ou para garantias bancárias. No caso do fundo de maneio, as verbas diferem conforme a dimensão dos candidatos: as microempresas podem receber até 250 mil euros, as pequenas até 750 mil euros e as médias e grandes até 1500 mil euros. O prazo global de financiamento ligado ao fundo de maneio é de até seis anos, e há um período de carência de 18 meses.