Três membros da Jihad Islâmica mortos na Cisjordânia

Violência continua depois de uma série de ataques contra israelitas e de acções militares de Israel na Cisjordânia

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Três palestinianos morreram numa troca de tiros com forças israelitas ALAA BADARNEH/EPA

Uma troca de tiros numa operação militar israelita, na Cisjordânia ocupada, acabou com três palestinianos mortos – membros da Jihad Islâmica, segundo as autoridades israelitas e o grupo islamista.

Do lado de Israel, a polícia disse que os três homens “faziam parte de uma célula terrorista que esteve envolvida em actividade terrorista recentemente contra forças de segurança, e ia aparentemente a caminho de outro ataque”, cita a agência Reuters. Os homens foram interceptados entre as cidades palestinianas de Jenin e Tulkarm, e morreram na troca de tiros, em que quatro elementos das forças de segurança israelita ficaram feridos, segundo a polícia.

A tensão tem subido em Israel com uma série de ataques que, no total, causaram onze mortes entre israelitas. Apesar dos primeiros ataques terem sido levados a cabo por árabes israelitas, o terceiro e o mais mortífero foi levado a cabo por um palestiniano da Cisjordânia, assim como um quarto ataque num autocarro, que foi interrompido por um passageiro armado.

O Exército israelita levou a cabo uma série de operações na Cisjordânia na sequência dos ataques, com dois mortos numa delas. Os ataques levaram a temor da violência da Segunda Intifada, revolta palestiniana que começou em 2000.

A tensão aumentou nas vésperas do mês do Ramadão, que no ano passado viu confrontos por causa das restrições impostas ao acesso à Mesquita de Al-Aqsa o que junto com outros factores acabou por levar a ataques de rockets do Hamas, no poder na Faixa de Gaza, contra Israel, a que se seguiu uma operação militar israelita na Faixa de Gaza, e ao mesmo tempo houve motins e confrontos entre árabes israelitas e judeus em cidades com comunidades árabes como Haifa ou Lod.

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