Filho és, pai serás

Os lares em Portugal pararam no tempo. Continuam a misturar-se utentes independentes com utentes acamados quando as suas necessidades de cuidados são distintas.

Falamos muito sobre o futuro. Diria até que hoje, mais do que nunca, pensamos sobre o futuro. Mas, curiosamente, fazemo-lo a muito longo prazo. Olhamos para os nossos filhos e pensamos no mundo que lhes vamos deixar, imaginamos se terão água na torneira daqui a 50 anos ou se os nossos netos conhecerão as estações do ano. E isso é importante. É mais do que importante, na verdade. É emergente e prioritário. Acontece que há outro futuro, mais imediato e mais pessoal, que tem escapado constantemente ao debate público. Há um futuro que chutamos para canto e esperamos que ali fique, sossegadinho e em silêncio. O problema é que enquanto o ignoramos estamos a ser coniventes e a aceitá-lo implicitamente. E isto é algo que precisamos de mudar.

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