Já há três não-candidatos à liderança do PSD
O PSD está desde 30 de Janeiro com um processo de sucessão em curso. Ainda não há nenhuma candidatura oficial, mas já existem três não-candidatos.
Miguel Poiares Maduro não será candidato ao lugar de Rui Rio. “Não vou alimentar telenovelas: não faz sentido ser candidato a líder do PSD”, disse em entrevista ao Observador publicada sexta-feira. O ex-ministro de Passos Coelho junta-se assim a Carlos Moedas e a Paulo Rangel que, sendo apontados como potenciais candidatos à liderança do PSD, já declararam que não estão na corrida.
“Sou um outsider. Era impossível, em menos de dois meses, reunir condições para ser candidato”, afirmou Poiares Maduro. O ex-governante não se compromete com um apoio a Luís Montenegro — o nome que tem surgido como mais provável candidato. “Tenho uma boa percepção dele como pessoa”, disse, acrescentando, porém, que ainda desconhece “muito aquilo que ele pensa”.
Entre os nomes mais falados para a sucessão de Rio, Carlos Moedas foi o primeiro a pôr-se de fora. “Os partidos estão a reorganizar-se. Cada um fará como entender. Eu, certamente, estarei fora porque estou naquilo que quero ser, que é presidente da Câmara Municipal de Lisboa”, disse a 10 de Fevereiro, garantias que já repetiu posteriormente.
A 17 de Março, em entrevista ao PÚBLICO, Paulo Rangel pôs-se fora da corrida: “Este não é o momento para ser candidato.”
O PSD tem eleições marcadas para 28 de Maio e congresso a 1, 2 e 3 de Julho, no Coliseu do Porto. De acordo com o calendário interno, os candidatos à liderança do PSD têm de se apresentar até ao dia 16 de Maio.