“Vejo as máscaras como construções espectaculares, o resto deixo de lado”
Wilder Mann, livro de retratos em que Charles Fréger fixou máscaras de boa parte da Europa, foi o ponto de partida do espectáculo. O fotógrafo francês acabou por juntar-se à equipa – são dele os intrigantes rostos de grelha que aparecem em Selvagem.
O espectáculo que esta sexta-feira se estreia na Culturgest nasceu no momento em que o produtor Renzo Barsotti passou um livro de Charles Fréger para as mãos de Marco Martins, Wilder Mann, série de retratos em que varreu rituais de máscaras de boa parte da Europa (Portugal incluído), desligando-as do seu habitual contexto de utilização, as festas, mais ou menos capturadas pelo turismo e/ou pelos “guardiões do património”, e fixando-as em poses quase sempre solitárias e espectaculares. Entretanto, o fotógrafo francês tornou-se parte da equipa alargada de colaboradores do projecto – na próxima terça-feira, às 18h30, junta-se aliás a Marco Martins, Alexander Gerner e Dieter Mersch para um debate na Culturgest, Hackeando a Máscara.
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