“Nunca nos vamos render”, dizem os que ficam em Odessa

“Putin pode invadir a Ucrânia, mas nunca pisará Odessa. O segundo nome de Odessa é ‘sorriso de Deus’”, diz Elena.

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Odessa acordou com uma temperatura negativa de menos dois graus, atenuada por um sol que brilhou todo o dia num céu sem nuvens. Às 7h30, os velhos eléctricos e autocarros e alguns veículos ligeiros já circulam na larga avenida Preobrahenskia, uma das principais artérias do centro da cidade ucraniana.

Algumas dezenas de pessoas também já por ali andam, uma boa parte passeia os seus cães. Numa das suas esquinas, a Casa do Café abriu meia hora depois. Os primeiros que ali vão buscar uma bebida quente são militares vestidos com camuflados e de armas a tiracolo.

Pouco depois das 9h chegamos à praça central da cidade. Já se vê mais gente nas ruas, mas são poucas para as largas avenidas que, de tão grandes, ampliam a sensação de vazio. Da cidade, que antes da guerra tinha um milhão de habitantes, já saíram, só pela fronteira da Moldova, a cerca de 80km, mais de 300 mil.

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