A Polónia defende que a NATO deve enviar uma “missão de paz” para a Ucrânia, protegida pelas Forças Armadas, para prestar ajuda “humanitária e pacificadora”, disse esta terça-feira o vice-primeiro-ministro polaco, Jaroslaw Kaczynski, durante uma visita a Kiev.

“Esta missão não pode ser uma missão desarmada. Ela deve procurar fornecer ajuda humanitária e pacificadora à Ucrânia”, referiu este governante da Polónia, país que é membro da NATO, citado pela agência de notícias PAP.

“Será uma missão que lutará pela paz, pela ajuda humanitária, mas ao mesmo tempo também será protegida por forças apropriadas, Forças Armadas”, acrescentou.

O vice-primeiro-ministro polaco participou esta terça-feira, juntamente com os primeiros-ministros polaco, checo e esloveno, numa reunião com o Presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, e o primeiro-ministro, Denis Shmigal, sobre a invasão russa da Ucrânia.

Após a reunião, Zelensky destacou que muitos embaixadores abandonaram Kiev e agradeceu o apoio dos líderes europeus, os quais disse não terem “medo de nada”. “Têm mais medo do nosso destino”, acrescentou o Presidente ucraniano citado pela agência Reuters.

“Confiamos absolutamente nestes países e nos líderes destes países... temos 100% de certeza de que tudo o que discutirmos alcançará os seus objectivos para o nosso país, a nossa segurança e o nosso futuro”, afirmou Zelensky em conferência de imprensa.

“Com aliados como estes venceremos esta guerra”, disse ainda o Presidente ucraniano citado pelo diário britânico The Guardian. Com Lusa