Marcelo aceitou convite do seu homólogo polaco para visitar a Polónia neste ano
O Presidente da República sublinhou que a “unidade dos Estados-membros da União Europeia neste momento difícil é essencial para manter a Rússia à mesa das negociações”.
- Em directo. Siga os últimos desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia
- Guia visual: mapas, vídeos e imagens que explicam a guerra
- Especial: Guerra na Ucrânia
O Presidente da República falou esta sexta-feira com o seu homólogo polaco, Andrzej Duda, a quem exprimiu solidariedade realçando a ajuda polaca a refugiados vindos da Ucrânia, e aceitou o seu convite para visitar a Polónia neste ano.
Estas informações constam de uma nota divulgada, na qual se refere que durante esta conversa entre chefes de Estado Marcelo Rebelo de Sousa considerou que a União Europeia precisa de estar unida para “manter a Rússia à mesa das negociações, tendo em vista assegurar um rápido cessar-fogo e contribuir para reconstruir a paz”.
“O Presidente Duda convidou o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa a visitar a Polónia, nesta ocasião em que se comemora também o 100.º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países em 1922, convite que foi aceite”, lê-se na nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.
Segundo esta nota, “no quadro dos contactos em curso, o Presidente da República falou esta manhã ao telefone com o Presidente da República da Polónia, Andrzej Duda, a quem exprimiu a solidariedade portuguesa, sublinhando a abertura polaca e ajuda aos refugiados da Ucrânia, vítimas da invasão russa, não só ucranianos, mas também outros residentes, de outras nacionalidades e origens”.
Perante Andrzej Duda, Marcelo Rebelo de Sousa “repetiu a disponibilidade portuguesa em receber refugiados que se queiram instalar em Portugal, bem como em continuar a apoiar aquele martirizado país europeu”.
No quadro europeu, Marcelo Rebelo de Sousa “sublinhou que a solidariedade e unidade dos Estados-membros da União Europeia neste momento difícil é essencial para manter a Rússia à mesa das negociações, tendo em vista assegurar um rápido cessar-fogo e contribuir para reconstruir a paz, no espírito comum europeu, demonstrando o papel e a razão de ser da União Europeia”.