Duas semanas noutra cidade — sem streaming (II)

O imenso Depardieu num Maigret fantasmagórico, a imensidão de um filme georgiano que convida: “fechem os olhos”, um documentário para limpar o olhar, um comovente filme coral com polícias deprimidos: acabaram-se as duas semanas em Metz.

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Está ausente de Maigret qualquer naftalina televisiva. A câmara não está só apontada ao “caso” que se investiga, mas vira-se também para Gérard Depardieu, cansaço, o vagar...

Quem são eles hoje? Isto é: quem somos nós, espectadores? Olhei em redor, as luzes já acesas, e esperei a possibilidade de uma epifania à Ponnyboy/S. E. Hinton/Francis Ford Coppola: “When I stepped out into the bright sunlight from the darkness of the movie I only had two things on my mind: Paul Newman and the ride home”.

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