O compacto francés, que tinha conquistado a classe dos automóveis urbanos e disputava o título maior com os restantes vencedores dos respectivos segmentos — Ford Mach-E (Familiar), Kia Sportage (SUV Familiar), BMW iX (Grande SUV), Audi e-Tron GT (Performance) e Jeep Wrangler 4xe (4x4) —, acabou por sair vencedor de um difícil escrutínio. “A votação deste ano foi mais renhida do que nunca”, contou Marta García, a presidente executiva do júri internacional, que reúne 56 mulheres ligadas ao jornalismo automóvel. “As juradas tiveram algum trabalho acrescido já que qualquer um dos candidatos representava o melhor do seu segmento”, explicou.
O anúncio do vencedor foi realizado no arranque do dia 8 de Março, às zero horas de Wellington, Nova Zelândia (11h da manhã de dia 7 em Lisboa), já que, refere o grupo em comunicado, esta é “uma data muito especial porque dá voz às mulheres”, sublinhando o facto de “em muitos países persistir uma associação entre o automóvel e a autonomia [da mulher]”.
Sobre o Peugeot 308, a votação privilegiou o facto de ser “um carro em que o condutor se sente muito confortável”, enalteceu a jurada francesa Mélina Priam, enquanto a representante japonesa, a jornalista Etsuko Kusuda, especificou que se trata de um automóvel “fácil de conduzir mesmo nas ruas estreitas do Japão”, considerando que “o motor tricilíndrico sobrealimentado é extraordinário e silencioso”. Na eleição, foi ainda tida em conta a relação qualidade-preço. “Não é um carro de sonho caro para poucos sortudos, mas um carro que a maioria das famílias pode comprar”, defendeu a dinamarquesa Malene Raith.
Em Portugal, os preços arrancam nos 22.650€, para a versão mais despida do gasolina 1.2 PureTech de 110cv, acoplado a uma caixa manual de seis velocidades. O híbrido plug-in de 225cv recheado de equipamento custa quase o dobro.