De mãos dadas com o São Valentim, celebrado por todo o mundo a 14 de Fevereiro, o Museu da Farmácia de Lisboa dá corda ao amor, com um programa que aponta as setas ao romance, à sexualidade e ao erotismo, sem esquecer Sherlock Holmes, habitué da casa.
É com conversa que se inicia a festa. Sexta, dia 11 de Fevereiro, pelas 18h30, há encontro marcado com a tertúlia A Sensualidade e o Erotismo na Ilha dos Amores. A falar sobre temas como “o ritmo cardíaco do amor, a verdade ou não do mito do coração partido ou os remédios para a sua cicatrização”, explica a nota de imprensa – e evocando o mito da Ilha dos Amores contado por Luís de Camões n'Os Lusíadas – estão a cardiologista Brenda Moura, o professor António Camões Gouveia e o sexólogo José Pacheco. A conversa pode ser acompanhada ao vivo (mediante inscrição gratuita, aqui) ou à distância, no Facebook do Museu da Farmácia.
Segue-se, no Dia dos Namorados, a visita temática 5000 Anos da História da Sexualidade. Num passeio “descontraído”, o museu põe à vista peças do acervo como “placas de unguentos egípcios, amuletos romanos, cintos de castidade, vibradores medicinais ou preservativos”. A ideia passa não só por dar a conhecer a história da sexualidade, mas também por explorar e reflectir sobre a evolução das dinâmicas no que à sedução, protecção, saúde e castigo diz respeito. A visita tem duas sessões, às 14h30 e às 18h30, e um custo associado de 6€ (4€ para estudantes e seniores).
No mesmo dia, pelas 13h, há almoço romântico no Pharmacia Felicidade, junto ao museu, com direito a “uma ementa diversificada e requintada” e vistas para o Tejo. O custo é de 35€ e inclui refeição e visita. Para ambas as actividades, as inscrições são feitas aqui.
A música dá o tom à despedida. No dia 21 de Fevereiro, às 18h30, entra em cena A Paixão de Sherlock Holmes pelo Violino. Num concerto interpretado pela Escola Artística de Música do Conservatório Nacional, sob a direcção de Joana Cipriano, é evocada a “intensa paixão pelo violino, pela ópera e por música clássica” da célebre personagem criada pelo escritor Arthur Conan Doyle, para quem “a música era como um medicamento para a concentração e relaxamento emocional”. A entrada é feita mediante inscrição, aqui.