Britney Spears notifica a irmã: ou deixa de usar o seu nome para promover um livro ou será processada

Jamie Lynn Spears alega que o seu livro de memórias não é sobre a irmã mais velha. No entanto, através do advogado Mathew Rosengart, Britney exige que o seu nome não seja usado nas acções de promoção da obra.

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As duas irmãs continuam de costas voltadas DR\Reuters

Mathew Rosengart, o advogado que defendeu Britney Spears no processo que resultou no fim da tutela a que estava sujeita, enviou à irmã da artista, Jamie Lynn Spears, uma notificação para que deixe de usar o nome da princesa da pop nas acções de promoção do seu livro de memórias. Tudo por causa das “alegações enganosas ou ultrajantes” feitas em Things I Should Have Said (Coisas Que Deveria Ter Dito, em tradução livre), lançado na terça-feira, e durante as respectivas apresentações da obra.

“Embora Britney não tenha lido, e não pretenda ler, o livro, ela e milhões de fãs ficaram chocados ao verem como a irmã a explorou para obter rendimentos”, escreveu o advogado Mathew Rosengart, na carta tornada pública. “Ela não vai tolerar, nem deve tolerar”, declara o causídico, elaborando que “a divulgação pública de acusações falsas ou fantasiosas é errada, especialmente quando concebida para vender livros.

A princesa da pop já tinha reagido com um longo comunicado publicado no Twitter, mas, agora, decidiu levar a guerra com a irmã mais longe, ao recorrer a Rosengart para invocar a possibilidade de tomar medidas legais.

Rosengart notou que Jamie Lynn se defendeu publicamente ao afirmar que o livro de memórias não era sobre a irmã mais velha, afirmando que “acredita no que disse a irmã”. Por esse motivo, Britney e Rosengart não avançaram de imediato com uma queixa contra a actriz, optando pelo envio da notificação que exige que Jamie Lynn “cesse e desista de referir-se a Britney de forma depreciativa durante a promoção do livro”. Mas, se não o fizer ou se a difamar, a artista de Toxic será “forçada a reconsiderar e a tomar todas as medidas legais apropriadas”.

Britney acusou a família de a explorar, quando testemunhou no Verão passado no julgamento que visava o fim da tutela a que estava sujeita desde 2008 e que a artista descreveu como “estúpida” e “abusiva”. Em Novembro de 2021, a juíza Brenda Penny terminou o acordo e devolveu a Britney a sua autodeterminação, que a cantora usou para anunciar que não voltará aos palcos tão cedo e para levantar o véu sobre o comportamento dos seus familiares ao longo dos últimos 13 anos.

Porém, Jamie Lynn não parece concordar que a tutela era desnecessária, tendo recordado, ainda há uma semana, no programa Good Morning America, da ABC, enquanto promovia o livro de memórias, que o comportamento da irmã foi “errático” e “paranóico” ao longo dos anos. Isto para, logo a seguir, se redimir, sublinhando que foi “sempre a maior apoiante da irmã”, não tendo em nenhum momento procurado controlar as finanças de Britney.

Após as declarações da actriz de Sweet Magnolias, série da Netflix, Britney publicou uma longa declaração nas redes sociais em que questiona as razões pelas quais Jamie Lynn decidiu agora remexer no passado, recordando que a irmã não tinha estado por perto o suficiente para explicar o seu comportamento antes de a tutela ter sido estabelecida. E atira: “A menos que queira vender um livro à minha custa”. “Sei que pode parecer uma tolice para a maioria das pessoas, mas escrevi muitas das minhas canções quando a minha irmã era uma bebé. Ela nunca teve de trabalhar por nada.”

Num post no Instagram, esta quarta-feira, a cantora voltou a puxar o tema e recordou a falta de apoio que recebeu da família no início da sua vida. E concluiu com uma mensagem para a irmã: “Lamento, Jamie Lynn, não fui suficientemente forte para fazer o que deveria ter sido feito... Dar-te uma bofetada, a ti e à mãe!!!”

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