“Serei uma fraude?”: há quem se sinta um impostor no trabalho ou na universidade
Empregos competitivos e universidades exclusivas são terreno fértil para o fenómeno de impostor. Procrastinação, auto-sabotagem e o sentimento de não pertença são sintomas de uma ansiedade muito específica até em pessoas consideradas bem-sucedidas. “Vivemos numa altura em que não podemos falhar.”
Em vésperas de começar um emprego novo, não era o nervosismo saudável do primeiro dia que tirava o sono a Rita Almeida Neves. O entusiasmo e as inseguranças que habitualmente precedem uma mudança de desafio profissional também não explicavam um tipo específico de “ansiedade paralisante” que levava a comunicadora de Ciência de 29 anos a sentir-se “uma fraude”. Ponderava recusar a vaga “por não saber porque é que tinha sido escolhida”.
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