Como quem atravessa o mundo

A poesia reunida de António Franco Alexandre revela a diversidade formal e temática que este poeta experimentou, construindo uma obra babélica mas sem interrupções na força e densidade com que surgiu logo no primeiro livro.

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Não é apenas um poeta do passeio e da viagem, é também um poeta da cidade, da realidade urbana impura DR

Dez livros publicados entre 1974 e 2004 (de Sem Palavras nem Coisas a Aracne), alguns poemas dispersos em várias publicações e, a fechar o livro, um conjunto de 26 poemas inéditos formando um conjunto que tem como título genérico Carrocel: é esta a configuração das quase 600 páginas de poesia que perfazem a obra completa de António Franco Alexandre. Rejeitado, tal como já acontecia na primeira reunião dos seus poemas, em 1996, é um livro que saiu em edição de autor, em 1969, chamado Distância.

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