Nem “quase morreu” nem há “problemas com Alberto”. Família esclarece situação da princesa do Mónaco

Afastada da agenda real, depois de ter passado um longo período na África do Sul, os boatos insistem em surgir. Mas tanto o pai como a cunhada vieram a público pôr os pontos nos iis.

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"Com base na forma como costumava treinar, sei que é dura e que vai ultrapassar isto", declarou o pai Reuters/ERIC GAILLARD (arquivo)

Há quem escreva que o casamento entre o governante do Mónaco, o príncipe Alberto, e a princesa Charlene está por um fio e até quem garanta que a ex-campeã de natação esteve às portas da morte.

Agora, é a própria família a esclarecer a situação, que envolveu uma série de intervenções cirúrgicas, que deram origem a algumas complicações, no meio de uma pandemia, o que obrigou Charlene do Mónaco a uma estada prolongada na África do Sul, país que chegou a proibir as entradas e saídas do território, uma das medidas impostas e justificadas pelo surto do novo coronavírus.

“[A Charlene] teve muitos procedimentos num curto período de tempo”, começou por contextualizar Chantell Wittstock, cunhada da princesa e presidente da Fundação Princesa Charlene do Mónaco, que tem como missão sensibilizar o público para os perigos na água e prevenir o afogamento, causa da morte de 236 mil pessoas em todo o mundo em 2019. Chantell Wittstock descreve à revista sul-africana You uma situação difícil que explica os motivos pelos quais Charlene se mantém, actualmente, distante dos holofotes: “Foi extremamente traumático passar por toda a dor, procedimentos e escrutínio dos meios de comunicação social enquanto estava longe da família e filhos.”

No entanto, a cunhada é peremptória: a notícia avançada pela Page Six, que cita fontes anónimas de que a princesa “quase morreu”, “simplesmente não é verdadeira”. “Ela teve dificuldade em comer depois de todos os procedimentos e, por isso, sim, perdeu muito peso, mas foi porque só podia ingerir alimentos líquidos e moles.”

De acordo com o Palácio do Príncipe do Mónaco, a princesa teve uma grave infecção nos ouvidos, nariz e garganta, o que obrigou ao internamento na África do Sul e que a impediu de voar durante algum tempo.

Já sobre as dúvidas de que o casamento real estaria a passar por um momento difícil, Chantell afirmou que a permanência de Charlene na África do Sul não reflecte qualquer drama matrimonial. “O Alberto ama e apoia a Charlene a 100%”, declarou, considerando que “o casamento dos dois é forte e eles apoiam-se totalmente um ao outro”.

Também o pai de Charlene, Mike Wittstock, pôs as cartas na mesa em declarações à revista sul-africana You, afirmando acreditar na recuperação total da filha. Afinal, foi Mike Wittstock que a treinou durante anos, gritando-lhe palavras de encorajamento enquanto ela nadava de um lado para o outro.

“A minha filha costumava nadar 20 quilómetros por dia”, tendo ganhado três medalhas de ouro e uma medalha de prata nos Jogos All-Africa de 1999, em Joanesburgo, e uma de prata nos Jogos da Commonwealth em 2002. Charlene fez ainda parte da equipa feminina de natação sul-africana que foi aos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, e que terminou em quinto lugar. “Com base na forma como costumava treinar, sei que é dura e que vai ultrapassar isto e sair muito mais forte.”

Durante os meses que Charlene esteve na África do Sul, país onde cresceu, depois de ter nascido na antiga Rodésia, actual Zimbabwe, a princesa não chegou a encontrar-se com os pais devido ao surto de covid-19. Por um lado, por causa “das nossas idades” (Mike Wittstock tem 75 anos e a mulher, Lynnette, 64) e, por outro, porque Charlene estava fragilizada: “Não a queria infectar porque tinha passado por tantos procedimentos médicos e estava vulnerável”, explicou o pai.

Alberto e Charlene casaram em Julho de 2011 e têm dois filhos: os gémeos Jacques, príncipe herdeiro do Mónaco​, e Gabriella​, condessa de Carladès, com 7 anos (o príncipe tem outros dois filhos que reconheceu: a norte-americana Jazmin Grace Grimaldi e o francês Alexandre Grimaldi-Coste).

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