Catherina-Amalia, herdeira do trono dos Países Baixos, comemora o seu 18.º aniversário com discrição

A Casa Real de Orange, que permanece popular e apoiada pela maioria do povo holandês, é muito reservada e raramente os seus membros são vistos fora dos eventos formais.

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A família real holandesa é muito reservada EPA/CHRISTIAN BRUNA

A herdeira do trono holandês, a princesa Catherina-Amalia, deve comemorar discretamente seu 18.º aniversário e ficar por casa nesta terça-feira, de acordo com as regras dos Países Baixos por causa da covid-19, mas também porque a família real procura ser discreta e não dar azo a críticas.

Em teoria, a ocasião significa que a filha mais velha do rei Guilherme-Alexandre está pronta para suceder ao seu pai como chefe de Estado. No entanto, Catherina-Amalia, formalmente conhecida como princesa de Orange, disse numa biografia aprovada e publicada no mês passado que, embora esteja comprometida com uma vida de serviço ao seu país, ainda não está totalmente pronta para começar e pedirá à sua mãe, a rainha Máxima, para a substituir se, por alguma razão, o seu pai tiver de renunciar.

Não foi planeada qualquer cerimónia para assinalar o aniversário, mas na quarta-feira, a princesa será empossada como membro do Conselho de Estado do país, órgão que assessora em questões constitucionais.

A Casa Real de Orange, que permanece popular e apoiada pela maioria do povo holandês, é muito reservada e raramente os seus membros são vistos fora dos eventos formais. No entanto, é sabido que Catherina-Amalia é considerada uma excelente aluna e trabalha em part-time como empregada de mesa, enquanto se prepara para o trono. A princesa revelou que espera passar o próximo ano a estagiar numa empresa multinacional antes de iniciar os estudos universitários, provavelmente em Leiden.

Actualmente, os Países Baixos sofrem a pior onda de casos de covid-19, colocando grande pressão sobre o sistema de saúde nacional. No domingo, o Real Serviço de Informações anunciou que a ex-rainha Beatriz, a avó de Catherina-Amalia, de 83 anos, contraiu covid-19. Numa curta declaração pública, o filho Guilherme-Alexandre informou que a mãe foi vacinda e que os sintomas são leves, por isso, está “óptima”.