Blaya Rodrigues: “Não podemos esquecer quem éramos antes. Isto aqui, o bebé, é só um extra”
Ir às ecografias e consultas sem os companheiros, não poder partilhar os pontapés do bebé com a família e os amigos, nem o poder apresentar depois do nascimento — foi esta a realidade de Alice Trewinnard, Blaya Rodrigues, Madalena Abecasis e Marta Bateira, mães da pandemia. Vera, Theo, João Diogo e Luiza só encontraram a família quando a covid-19 permitiu. E, para as mães, o reencontro foi mais especial do que nunca.
Na gíria diz-se que “mulher prevenida vale por duas” e assim é com Blaya Rodrigues. A cantora planeou meticulosamente as duas gravidezes — a primeira filha, Aura (ou Lau, como gosta de a tratar), nasceu pouco depois de o grupo Buraka Som Sistema ter terminado; já Theo foi planeado para nascer durante a pandemia, quando a mãe e o pai, ambos ligados à música, tinham mais tempo para se dedicar ao bebé. “Gosto muito de planear todas as minhas coisas”, diz, com humor, ao PÚBLICO.
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