O Lidera quer passar o testemunho e capacitar jovens para a acção climática
O movimento de jovens “que pretende acelerar a transição de Portugal para uma sociedade sustentável, com foco na acção climática”, vai organizar três formações para universitários. As sessões sobre “Capacitar”, “Inspirar” e “Agir” são gratuitas e vão decorrer em Lisboa.
Serão os três pilares da acção climática, pelo menos para a comunidade de jovens Lidera que organizou três sessões de formação gratuitas que têm como título “Capacitar”, “Inspirar” e “Agir”. A realizarem-se nas tardes de 22, 23 e 24 de Novembro, na Universidade Católica, em Lisboa, as sessões Lidera(-te) são dirigidas a estudantes do ensino superior. O objectivo é capacitar jovens adultos em “ciência climática e temas afins” para que “integrem esse conhecimento nas suas futuras carreiras profissionais, independentemente de qual o caminho escolhido”.
O movimento Lidera, que se descreve como “uma comunidade de jovens que querem efectivar a transição de Portugal para uma sociedade sustentável do ponto de vista social e climático”, trabalha de forma a “informar, preparar e conectar líderes” no combate às alterações climáticas. Arrancaram em Janeiro de 2020, um início simbólico de uma “década pelo clima” que tinha a crise climática como maior ameaça (pelo menos, até a OMS decretar uma pandemia global).
As sessões que organizam este mês serão conduzidas por investigadores, activistas, empreendedores sociais, advogados ou biólogos com ligação ao Lidera. Passam por formações teóricas iniciais sobre justiça climática e social, pensamento sistémico e Ciência Climática ou partilha de testemunhos sobre “diferentes caminhos de acção no combate às alterações climáticas”, desde activismo climático a empreendedorismo e investigação. No último dia, dedicado a Agir, o objectivo será “pensar e debater, em conjunto, caminhos para problemas relacionados com emergência climática”, lê-se no programa.
O projecto é desenvolvido em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian e é a primeira formação do movimento recém-criado que defende a importância "de se discutir a crise climática sob uma perspectiva verdadeiramente holística, capaz de incluir todo o espectro da sociedade”.
As inscrições podem ser feitas num formulário online e estão abertas até 20 de Novembro. Em Dezembro haverá mais uma formação, desta vez no ISCTE.