Este fim-de-semana o Festival Mucho Flow volta a desbravar caminhos em Guimarães

Nomes como Loraine James, Giant Swan, Space Afrika ou Chão Maior distribuem-se em dois dias por vários espaços da cidade.

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Giant Swan DR

É já por estes dias, sexta-feira e sábado, que o festival Mucho Flow volta a tomar conta de vários espaços de Guimarães, como o Centro Cultural de Vila Flor, a BlackBox do Centro Internacional das Artes José de Guimarães e o São Mamede CAE. O acontecimento, que se tem assumido como palco de descoberta de tendências ainda não consolidadas ou assimiladas inteiramente pelo grande público, tem este ano uma edição mais reduzida, consequência da pandemia, mas igualmente desafiante, com mais de uma dezena de nomes, metade deles em estreia portuguesa.

É o caso da britânica Loraine James, que este ano lançou, na conhecida editora Hyperdub, o seu segundo álbum (Reflection), onde mais uma vez expande as possibilidades das electrónicas de dança, não apenas enquanto expressão de experimentalismo, mas também de vulnerabilidade e de autoconhecimento. Quem também se estreará por estas bandas é o produtor palestiniano Muqata’a, adepto de realidades pós-hip-hop, em que os arquétipos do género são totalmente desconstruídos electronicamente.

O romantismo pop electrónico da dupla dinamarquesa Croatian Amor + Varg2TM, a ideia de jazz nada convencional do colectivo português Chão Maior, a energia indomesticável dos dinamarqueses Giant Swan, o envolvimento soul digitalizado dos ingleses Space Afrika do álbum Honest Labour, ou o projecto Fura Olhos, que irá apresentar, em estreia, o álbum homónimo a ser editado pela Revolve ainda este mês, são outros dos destaques. Anna B Savage, Arrogance Arrogance, DJ Lynce, Lee Gamble, Lorenzo Senni ou Ricardo Martins compõem o cartaz do evento.

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