Covid-19. Dose de reforço deve ser dada com vacinas da Moderna e da Pfizer, diz a DGS

DGS lembra que “se o esquema vacinal primário tiver sido realizado com uma vacina de RNA, a dose de reforço deverá ser da mesma marca”. Tanto as vacinas da Pfizer como da Moderna são de RNA mensageiro.

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A dose de reforço está recomendada para os residentes e utentes de lares Nelson Garrido

A dose de reforço da vacina contra a covid-19 deve ser realizada com as vacinas da Moderna (Spikevax) ou da Pfizer (Comirnaty), pelo menos seis meses após estar completo o esquema vacinal, segundo a Direcção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com a norma actualizada da DGS, esta recomendação é idêntica seja qual for a vacina que a pessoa tomou, mas “não é aplicável às pessoas que recuperaram de infecção por SARS-CoV-2”.

A norma explica que a dose de reforço está recomendada para os residentes e utentes de lares, instituições similares e da rede de cuidados continuados integrados, pessoas com 80 ou mais anos de idade e pessoas com 65 ou mais anos.

Contudo, na quarta-feira, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde anunciou que será iniciado “muito em breve” o reforço de vacinação dos profissionais de saúde e do sector social com a terceira dose da vacina contra a covid-19.

O governante explicou que “não tinha sido publicitada” esta acção porque do ponto de vista operacional e logístico “é sempre um processo complexo”, mas assegurou que até ao final da semana será divulgada uma orientação.

Na norma actualizada esta quinta-feira, a DGS lembra que “se o esquema vacinal primário tiver sido realizado com uma vacina de mRNA, a dose de reforço deverá ser da mesma marca”. Tanto as vacinas da Pfizer como da Moderna são de RNA mensageiro (mRNA).

A DGS sublinha que o plano de vacinação contra a covid-19 “assenta em valores de universalidade, gratuitidade, aceitabilidade e exequibilidade” e tem como objectivos de saúde pública salvar vidas, através da redução da mortalidade, dos internamentos e dos surtos, sobretudo nas populações mais vulneráveis; preservar a resiliência do sistema de saúde, do sistema de resposta à pandemia e do Estado e mitigar o impacte económico e social da pandemia.

Foram ainda actualizadas duas outras normas referentes às vacinas da Moderna e da Pfizer. Para a da Moderna (Spikevax), a DGS aponta os 12 anos como idade mínima, com intervalo recomendado de 28 dias. A da Pfizer (Comirnaty) também foi aprovada na União Europeia para prevenção da covid-19 em pessoas com idade igual ou superior a 12 anos e o intervalo entre as duas doses primárias é de 21 a 28 dias.