Presidente fica ao comando e sai reforçado com dissolução do Parlamento
Mesmo sem demissão, o Governo fica com poderes diminuídos e o Presidente fiscaliza sozinho o executivo. E apesar dos prazos constitucionais, tem carta branca para marcar eleições para quando entender.
Com a anunciada dissolução do Parlamento, todos os caminhos políticos dos próximos meses passam por Belém. Marcelo fica sozinho na vigilância do sistema político: o Presidente passa a ser a única instância de controlo do poder legislativo e político do Governo, passa a ter a última palavra nos diplomas que ainda possam sair da Assembleia da República e até pode condicionar os calendários políticos, em particular dos partidos da direita em fase de eleições internas. Durante cerca de três meses ou um pouco mais, o comando é seu.
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