Governo afirma-se como garante da estabilidade e atira decisões para Marcelo
Antes de o Orçamento ter sido chumbado, o primeiro-ministro já tinha avisado que não se iria demitir. Agora, no primeiro dia pós-chumbo, o Governo assume o papel de pilar da “estabilidade” e a responsabilidade de continuar em funções. E só pára se e quando o Presidente da República o decidir.
Um dia depois de o Orçamento do Estado para 2022 ter sido chumbado pelo Parlamento, o Governo cumpriu a sua agenda num “normal exercício de funções” – como faria questão de repetir Mariana Vieira da Silva, ministra de Estado e da Presidência, no final do Conselho de Ministros. As palavras foram escolhidas a dedo e a mensagem dos governantes foi sintonizada para prestação de contas da responsabilidade do executivo: “Naquilo que depender do Governo”; “se tivermos condições para o fazer”, “o Governo não se demite” e as “as decisões cabem ao Presidente da República”.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.