Detidos dois ingleses que agrediram patrulha da GNR no Algarve
Os dois militares apresentaram ferimentos na cabeça, tronco e membros resultantes das agressões. Além de hematomas e diversas escoriações, um dos guardas tinha duas fracturas na mão.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve dois ingleses, de um grupo de quatro, que agrediram e ameaçaram de morte dois militares da GNR no interior de um hotel em Vilamoura, no distrito de Faro, avançou nesta quarta-feira a corporação.
Numa nota enviada à agência Lusa, a GNR refere que dois ingleses foram detidos por resistência e coacção sobre funcionário, ameaça, agressão e coacção física e furto, após um serviço realizado por dois militares da GNR no Casino de Vilamoura, cerca da 01h30 de domingo.
Segundo esta força de segurança, a patrulha detectou quatro ingleses, com idades entre os 25 a 32 anos, que queriam entrar no Casino de Vilamoura sem máscara de protecção individual, tendo sido proibida a sua entrada pelo porteiro, ao que reagiram com agressividade e injúrias.
Após esta interpelação à porta do casino, os militares verificaram que os quatro ingleses se deslocaram para o parque de estacionamento de uma unidade hoteleira, tendo sido os dois elementos da GNR avisados pelo vigilante de que tinham furtado um objecto de madeira do hotel, o que motivou a abordagem por parte da patrulha aos suspeitos, explica a corporação.
A GNR conta que, quando os militares chegaram ao local, os suspeitos puseram-se em fuga para o interior do hotel, junto da piscina, onde foram abordados, tendo “de imediato reagido agressivamente, com ameaças de morte e agressões aos militares, agredindo-os e atirando inclusive um dos militares para o interior da piscina”.
A Guarda Nacional Republicana ressalva que, “por os militares se encontrarem em inferioridade numérica e por temerem pela própria vida, foi utilizada a arma de fogo, tendo sido efectuados três disparos para o ar e os suspeitos colocados em fuga”.
A GNR refere que conseguiu deter dois deles, que permaneceram nas instalações da Guarda até serem presentes ao Tribunal Judicial de Loulé na segunda-feira, que decretou a libertação mediante termo de identidade e residência.
Segundo a GNR, os dois militares apresentaram ferimentos na cabeça, tronco e membros resultantes das agressões que careceram de tratamento hospitalar. Tinham hematomas e diversas escoriações, e um deles duas fracturas na mão.