Um Governo sem margem para a complacência

O tempo do “deixa andar” está a esgotar-se. As autárquicas mostraram que o ingrediente básico da democracia, a possibilidade de uma alternativa, regressou

O presidente da CP tentou sair do cargo de mansinho, evitando falar de “demissão” e no mesmo dia é o próprio ministro das Infra-estruturas que decide incendiar o caso com um duro ataque ao seu colega das Finanças; o ministro da Defesa deixa passar a notícia da decisão de exonerar o chefe do Estado-Maior da Armada sem auscultar o Presidente e recebe deste uma reprimenda que faz lembrar a relação do mestre-escola com o aluno malcomportado. Tempere-se a semana de desvarios com a inenarrável saga de Eduardo Cabrita e temos um padrão.

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