MB Way: Ministério Público e PJ alertam para esquemas de emails fraudulentos
Email enviado por um endereço que utiliza a denominação MB Way, referindo uma parceria com a Polícia Judiciária para responder a ataques informáticos, é falso. Já o Ministério Público alerta para SMS dirigido a pessoas que sejam simultaneamente clientes da Caixa Geral de Depósitos e titulares de cartões de crédito.
A PJ alertou nesta terça-feira para um esquema de phishing: está a circular um email fraudulento, a coberto de um endereço que utiliza a denominação MB Way, que utiliza “de forma ilegal o nome da Polícia Judiciária e da SIBS”.
A burla, envolvendo os nomes da PJ e do MB Way, fala de uma parceria entre as duas entidades em resposta a ataques bancários. A PJ informa que esta mensagem que está a ser “maciçamente divulgada” é “falsa”, sublinhando que não fez “qualquer parceria” com a SIBS, a empresa que gere a rede Multibanco.
“A mensagem tem como único propósito a prática de crime de acesso ilegítimo e captura de dados pessoais das vítimas”, refere a autoridade em comunicado, acrescentando que a intrusão passa pela “infecção com vírus ou software malicioso (malware)”, podendo acontecer em qualquer sistema informático, seja computador, tablet ou telemóvel.
Também o MP alertou na segunda-feira para um esquema de phishing dirigido a pessoas que sejam simultaneamente clientes da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e titulares de cartões de crédito, com os autores da burla a pretenderem convencer as vítimas a “facultarem-lhes dados dos seus cartões de crédito”.
No caso da fraude denunciada pelo MP, o esquema é feito através de mensagens de SMS. Segundo a nota divulgada, foram identificadas mensagens desta campanha a partir de 22 de Setembro com o texto: “Sua conta online está temporariamente suspensa devido a atividades suspeitas. Faça login e verifique suas informações.” A mensagem remete para um link a que a vítima deve aceder.
“Trata-se, evidentemente, de mensagens fraudulentas, não provenientes da Caixa Geral de Depósitos. Não foram remetidas pela Caixa Geral de Depósitos, nem a partir de sistemas informáticos ou números telefónicos pertencentes a esta instituição bancária”, alerta o Ministério Público, acrescentando que a ligação leva a um site que pretende, “embora grosseiramente”, aparentar ser o da CGD.
“Se a vítima nela introduzir a informação que se lhe solicita, fornecerá aos autores destes factos, além do mais, todos os dados do seu cartão de crédito, permitindo assim àqueles que utilizem livremente este cartão, em compras ou pagamento de serviços”, sublinha o MP.