Coliseu do Porto e quatro salas de Coimbra integram Rede de Teatros e Cineteatros
Segundo a nova lista de credenciados, Coimbra será a cidade como mais equipamentos na rede.
Quatro equipamentos culturais da cidade de Coimbra e o Coliseu do Porto vão integrar a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP), cuja primeira fase de selecção de credenciados decorre até ao início de Outubro, foi esta sexta-feira anunciado.
De acordo com uma actualização feita pela Direcção-Geral das Artes (DGArtes), já foi dada credenciação a 81 equipamentos culturais, estando cinco candidaturas ainda em análise até 4 de Outubro e três excluídas “por falhas na instrução do pedido”.
Em Agosto, a DGArtes tinha anunciado uma primeira credenciação de 50 equipamentos culturais, actualizando agora a lista de teatros, cineteatros, auditórios, casas culturais que integram a nova RTCP.
Segundo a nova lista de credenciados, Coimbra será a cidade como mais equipamentos na rede, contando com o Convento São Francisco, o Teatro Académico Gil Vicente, o Teatro da Cerca de São Bernardo e a Oficina Municipal do Teatro.
Destaque ainda para a inclusão do Coliseu do Porto, do Coliseu Micaelense (Ponta Delgada) ou do Teatro Municipal Joaquim Benite (Almada).
Os equipamentos culturais seleccionados nesta fase de lançamento da RTCP poderão candidatar-se a uma linha de apoio à programação que, segundo a página oficial da DGArtes, abrirá a 9 de Outubro.
No entanto, na fase inicial de implementação da RTCP, os equipamentos culturais nos concelhos de Lisboa e do Porto não podem concorrer ao apoio à programação, para que as verbas cheguem a “realidades territoriais mais carenciadas em termos de recursos, projectos e dinâmicas culturais e artísticas”, como refere a DGArtes.
Em Julho, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, revelou no Parlamento que esta linha de apoio à programação terá uma dotação entre cinco milhões e seis milhões de euros.
Quando esta fase de arranque da RTCP estiver concluída, o processo de credenciação “passará a estar aberto em regime de permanência, sem interrupções” para as entidades que queiram aderir no futuro.