Cinema
Jean-Paul Belmondo: as imagens do ícone da nouvelle vague
“Bébel”, como era carinhosamente tratado em França, foi uma das maiores estrelas do cinema europeu e um ícone da nouvelle vague na década de 1960.
Jean-Paul Belmondo, lendário actor francês e dono de um dos mais icónicos narizes tortos, cortesia dos anos passados no ringue como lutador de boxe, morreu aos 88 anos, esta segunda-feira, de "forma pacífica".
Nasceu em 1933 no subúrbio parisiense hoje conhecido como os Altos do Sena, filho do escultor de origem italiana Paul Belmondo e da dançarina Madeleine Belmondo. O actor e aficionado de boxe tornou-se uma das caras da nouvelle vague francesa em 1960, ao trazer à vida Michel, o criminoso de O Acossado, de Jean-Luc Godard, com quem viria a fazer também os filmes Uma Mulher é uma Mulher e Pedro, o Louco.
Antes da representação, foi lutador de boxe amador, mas deixou o desporto quando a sua cara começou a mudar. Fora do cinema de autor, fez comédias e foi herói de acção. Foi nomeado para dois BAFTA nos anos 1960, por Amor Proibido de Meville e Pedro, o Louco, e ganhou um César em 1989, por Itinerário de uma Vida. Em 2011, foi homenageado no Festival de Cannes, recebendo a Palma de Ouro honorária. Conquistou, também, vários títulos oficiais franceses, como grande-oficial da Ordem do Mérito e da Legião de Honra.
Ler mais:
Morreu Jean-Paul Belmondo, lenda da nouvelle vague e do cinema europeu
Jean-Paul Belmondo, o ás dos ases