Vieira da Silva e Arpad Szenes formavam um terceiro corpo que também se filma

Vieirarpad é o filme com que João Mário Grilo passa a fazer parte da memória construída pelo casal de pintores. A história deles está toda lá, no arquivo que deixaram. Estreia-se a 5 de Setembro, na Culturgest.

Foto
DR

O filme tem um tempo próprio, o que João Mário Grilo encontrou na pintura de Maria Helena Vieira da Silva e de Arpad Szenes. Um tempo que parte da obra deste casal de artistas que durante décadas de vida em comum criou uma espécie de terceiro corpo que nos habituámos a reconhecer nos seus retratos, nas fotografias e nas cartas, poucas, que trocaram nos breves períodos em que não estiveram juntos. Um corpo que o cineasta faz regressar no filme que se estreia no próximo domingo, 5 de Setembro, no Festival IndieLisboa (Culturgest, 19h) e cujo título reflecte essa alteridade feita a dois, aglutinante — Vieirarpad.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar