GNR mostra manobras perigosas nas estradas nacionais para apelar a condução defensiva
Através de um vídeo publicado nas redes sociais, cheio de maus exemplos filmados nas estradas portuguesas, a GNR mostra a importância de ter uma condução mais defensiva.
Ultrapassagens em curvas e com traço contínuo, carros em contramão, excesso de velocidade, ultrapassagens pela direita ou manobras sem pisca. Estes são apenas alguns dos maus exemplos que a Guarda Nacional Republicana compilou num só vídeo, para apelar a uma condução defensiva.
Com a campanha “Não faça da estrada a sua última paragem!”, a GNR apela a que os condutores tenham uma condução mais defensiva, para si e para os outros que circulam. “Seja responsável, conduza com prudência e ajude-nos a combater a sinistralidade rodoviária”, reafirma a autoridade.
O vídeo de sensibilização mostra manobras perigosas como um motociclista a ultrapassar carros direita e pela esquerda, um veículo que no fim de uma ultrapassagem não teve tempo de se voltar a posicionar na sua faixa e conduz em contramão durante alguns metros, ou ainda um carro que conduz a 250 quilómetros por hora na faixa central.
“Para todos aqueles que utilizam as estradas portuguesas, aconselhamos prudência, evitando perigos e riscos desnecessários, adoptando uma condução defensiva, de forma a que chegue em segurança”, lê-se.
No primeiro semestre de 2021 registaram-se 11.815 acidentes com vítimas no continente, de que resultaram 140 vítimas mortais, 837 feridos graves e 13.568 feridos leves, segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
“Comparativamente com o período homólogo de 2020, observou-se uma redução no número de vítimas mortais, menos 27 (-16,2%), e um aumento nos feridos: mais 56 feridos graves (+7,2%) e mais 144 feridos leves (+1,1%). Os acidentes com vítimas aumentaram 2,2% (+251)”, lê-se no documento. Comparando com a média destes seis meses dos anteriores cinco anos (2016 a 2020), verificaram-se reduções nos totais de todas as principais métricas: menos 21,% nos acidentes, menos 32,6% nas vítimas mortais, menos 10,0% nos feridos graves e menos 24,3% nos feridos leves.