Formada à distância, a “geração covid-19” está pronta para trabalhar — mais do que acredita
João, Raquel e Pedro fazem parte de uma geração de alunos formados à distância. A poucos meses de começar a trabalhar, a “geração covid-19” está insegura sobre o seu valor no mercado. Psicólogos, recrutadores e empregadores, por outro lado, vêem jovens arrojados e com mais qualidades do que pensam.
Em 2020, o espectáculo não continuou. Desceram as cortinas sobre os palcos onde se esperavam os alunos da Escola Superior de Dança. Os mais novos não chegaram a ouvir os aplausos do público às suas primeiras apresentações, como intérpretes e coreógrafos. “Por mais ensaios que façamos, um verdadeiro artista só sabe o impacto que uma peça tem num espaço de apresentação para um público”, diz João Carvalho, a terminar o curso de Dança. “Ao fim de dois anos, muita gente não subiu a palco. É preocupante.”
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