Sempre que alguém me cumprimenta em forma de pergunta, geralmente com o famoso “então, tudo bem?”, respondo que sim senhora, então adeus e até à próxima. Mesmo que a minha vida esteja a tender para o ruinoso e que me sinta a escalar com as unhas as paredes do inferno, nunca me parece de bom-tom desenrolar o novelo dos problemas numa conversa de cortesia. Felizmente a minha amiga Sofia não é assim e, ao meu “tudo bem?”, respondeu que, na verdade, estava tudo uma desgraça.
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