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Equestre: Rodrigo Torres supera-se na final olímpica de dressage

Cavaleiro alentejano alcançou o seu melhor resultado de sempre.

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EPA/CHRISTIAN BRUNA

O cavaleiro Rodrigo Torres alcançou nesta quarta-feira, na final do concurso de dressage dos Jogos Olímpicos, o seu melhor resultado de sempre. Juntamente com Fogoso, somou no Japão 78,943% e não conteve a emoção na final no Grande Prémio de Freestyle, no Parque Equestre de Tóquio. 

O alentejano “dançou” com o Puro Sangue Lusitano ao som dos Pink Floyd, amealhando 74,143% na vertente técnica e 83,743% na componente artística. Mal terminou a prova, extravasou a emoção decorrente de uma excelente participação olímpica, a primeira, que tem também um significado especial.

Rodrigo Torres tem os Jogos Olímpicos no sangue e uma medalha no património familiar, conquistada pelo seu bisavô, Domingos de Sousa Coutinho, na prova de saltos por equipas nos Jogos de Berlim em 1936: “Para mim, é um sonho estar aqui, espero que ele esteja lá em cima a ver”, sublinhou o cavaleiro, antes da final.

Depois de já ter marcado presença na final por equipas, obtendo um oitavo lugar, Rodrigo Torres fechou o concurso individual na 16.ª posição, deixando atrás de si uma cavaleira espanhola e uma canadiana. A medalha de ouro foi entregue à alemã Jessica von Bredow-Werndl (e ao seu TSF Dalera), com 91,732%.

“Estou sem palavras! O Fogoso está a superar-se e a mostrar que é muito mais do que podíamos imaginar. Ele ainda é novo, mas está no maior palco do desporto mundial e ele superar-se assim e bater recordes é realmente impressionante”, resumiu o cavaleiro de Portalegre, citado pela Comité Olímpico de Portugal.

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