Por triste coincidência, morreu a 25, o mesmo dia de dois meses que, no século passado, o tornaram protagonista da nossa história colectiva: o 25 de Abril de 1974 e o 25 de Novembro de 1975. Otelo Saraiva de Carvalho partiu, aos 84 anos, quando a Revolução dos Cravos não cumpriu 50 anos, quando a comemoração dos caminhos da democracia se quer reflexiva. O balanço será feito sem Óscar, o nome de código de quem planeou e dirigiu a Operação Fim de Regime. A rebelião dos militares contra a ditadura que as vicissitudes tornaram em revolução que, finalmente, desaguou num regime democrático.
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