Cansados e em contra-relógio, há jovens reféns do vício no trabalho
Acordam e deitam-se a pensar no trabalho, esse que os priva de uma vida pessoal plena. Sabem que trabalhar compulsivamente não é saudável, mas não se arrependem de sacrificar agora, na juventude, para gozar mais tarde. “Acho que vou ter tempo para descansar quando for mais velha.”
Carina trabalha entre 80 e 84 horas por semana, Miguel sai de casa às 6h30 e só regressa à meia-noite e Frederico embarcou numa viagem transformativa para se redimir do vício no trabalho. Têm todos menos de 30 anos e respiram trabalho. Fazem-no por paixão e auto-reconhecimento, mas admitem que o ritmo acelerado pode levar ao descarrilamento das outras esferas da vida pessoal — nomeadamente no que toca aos relacionamentos e ao bem-estar físico e psicológico.
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