Léa Seydoux, a guerreira
Com quatro filmes no festival, a actriz parece sobreviver ao desastre de France, de Bruno Dumont.
Quando Léa Seydoux fecha os olhos, no final de France, de Bruno Dumont, há algo da ordem da superação. Não apenas de uma personagem, uma jornalista, repórter de guerra e encenadora das suas reportagens e das suas emoções no grande espectáculo da tele-realidade. Sobretudo, superação de uma actriz: esse é um momento extático, de descanso da guerreira Seydoux que, com quatro filmes no festival, parece conseguir sobreviver ao pequeno desastre que é o último deles a ser exibido, o de Dumont, mais um título da excessivamente representada quota francesa na competição desta 74.ª edição.
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