Os exilados mentais
À maneira de tantos outros portugueses, habituei-me a ler jornais, revistas e livros em que eu não faço parte do público a quem se dirigem as pessoas que lá escrevem.
Acontece o mesmo com os dinamarqueses e holandeses que também lêem mais em língua inglesa do que nas línguas deles: cria-se uma atitude de distância envolvida, de abstracção forçosa que faz de nós testemunhas acidentais mas assíduas de culturas que não são as nossas.
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