Joalharia portuguesa volta à rota internacional e apresenta showcase em Milão

A Arte Nova Jewellery, a Cinco, a Galeiras, a Tashi Jewels, a Wonther e a Fiordy Studio apresentaram as suas propostas no showcase Portuguese Jewellery Collective, que decorreu quinta-feira, 10 de Junho.

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O showcase Portuguese Jewellery Collective aconteceu esta quinta-feira, 10 de Junho, em Milão DR
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Cinco, brincos Martina, 70 euros DR
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Cinco, anel Olsen, 85 euros DR
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Cinco, colar Frederica, 135 euros DR
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Cinco, pulseira Jerome, 125 euros DR
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Arte Nova, Argolas Summer, 42,50 euros DR
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Arte Nova, brincos Lagoon, 49,50 euros DR
Brinco
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Arte Nova, colar Pearl, 32,50 euros, e brincos pérolas e zircónias, 30 euros DR
,Medalhão
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Galeiras, colar, preço sob consulta DR
Brinco
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Galeiras, brincos, preço sob consulta DR
Brinco
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Galeiras, brincos, preço sob consulta DR
,Jóias
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Tashi Jewels, anel Black Sand, 179 euros DR
,Pulseira
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Tashi Jewels, Colar Destiny, 169 euros DR
,Jóias
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Tashi Jewels, brincos Amazonia, 229 euros DR
,Brinco
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Wonther, colar Link, 415 euros DR
Brinco
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Wonther, brincos Double Boomerang, 95 euros DR
,Colar
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Wonther, anel Rest Signet, 94 euros DR
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Fiordy Studios, anéis, preço sob consulta INSTAGRAM/ Fiordy Studios

A promoção internacional das marcas portuguesas de ourivesaria e relojoaria ganhou outro ânimo depois de, em Outubro do ano passado, a AORP - Associação da Ourivesaria e Relojoaria de Portugal ter lançado uma plataforma digital colectiva, a Portuguese Jewellery – Shaped With Love, com esse propósito. Agora, as jóias nacionais saltaram do digital para Milão, com a apresentação de um showcase que, esta quinta-feira, 10 de Junho,​ reuniu seis marcas. O novo formato de promoção, o Portuguese Jewellery Collective, marca o regresso do sector à agenda internacional e vai percorrer os principais destinos de exportação da ourivesaria portuguesa.

Segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística, em 2018, as actividades de ourivesaria e relojoaria abrangiam quase quatro mil empresas, tendo registado um volume de negócios a rondar um milhão de euros e exportações de 208 milhões de euros contra 169 milhões em 2015. França, Espanha, Brasil, Hong Kong e Itália são os principais mercados de exportação da ourivesaria portuguesa, enquanto a relojoaria exporta sobretudo, por ordem de importância, para Hong Kong, Estados Unidos, Suíça, França e Emirados Árabes Unidos.

Não é, portanto, de admirar que Milão tenha sido o destino escolhido para o regresso da joalharia portuguesa aos palcos internacionais, depois de uma paragem forçada pela pandemia de covid-19. Esta quinta-feira, Dia de Portugal, a Arte Nova Jewellery, a Cinco, a Galeiras, a Tashi Jewels, a Wonther e a Fiordy Studio apresentaram as suas propostas no showcase Portuguese Jewellery Collective — formato que deverá ser replicado nos próximos eventos além-fronteiras.

As seis marcas apresentam perfis diferentes, mas “partilham uma abordagem contemporânea à joalharia portuguesa, vocacionada para a nova geração de consumo, privilegiando materiais sustentáveis e os canais digitais de contacto”, explica, em comunicado, a AORP. O digital tem sido uma aposta crescente do sector da joalharia, que, no último ano, lançou a referida plataforma digital colectiva de promoção internacional das marcas nacionais.

O público-alvo do evento, organizado em parceria com o estúdio milanês Zeta Studio, são os grandes armazéns retalhistas, as concept stores, cadeias de retalhos e galerias (não só italianas, como internacionais), os representantes de revistas especializadas no sector da moda e os líderes de opinião na indústria.

O presidente da AORP, Nuno Marinho, destaca, em comunicado, a importância de voltar ao estrangeiro e assinala a mudança em curso no sector: “É imperativo regressarmos aos mercados internacionais, liderando o sector no sentido de encontrar novos formatos de abordagem aos compradores e ao consumidor final. É inegável que a forma de fazer negócios, sobretudo no contexto internacional, mudou e, enquanto associação, compete-nos guiar as empresas do sector na sua trajectória de adaptação e redefinição estratégica”.

Já em Portugal, a AORP retoma a parceria com o MAAT - Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, em Lisboa, onde seis marcas de joalharia portuguesa — Ana Bragança Jewellery, Clélia Jewellery, Leão Creative, Lia Gonçalves, Mariana Machado Jewellery e Wonther — vão expor as suas propostas com materiais reutilizados e reciclados. É Lia Gonçalves a dar o pontapé de saída da parceria baptizada de Reshape. Durante o próximo ano, a exposição vai alterando a cada dois meses.

Em cima, na galeria de imagens, é possível conhecer algumas das propostas das marcas portuguesas presentes no showcase  Portuguese Jewellery Collective , em Milão.

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