Na cabeça de Ai Weiwei
Bicicletas Forever, um barco gigante cheio de refugiados, o artista sem cérebro feito de cortiça, o zodíaco chinês e os azulejos portugueses, um rolo de papel higiénico em mármore com dez toneladas e uma embarcação feita em bambu. Épico, excessivo, fascinado pelo que parece impossível — uma árvore de 280 toneladas vem a caminho de Portugal? —, quem é afinal Ai Weiwei? Um jogador, diz Marcello Dantas, o curador da exposição Rapture, que abre hoje na Cordoaria Nacional, em Lisboa.
O lado espiritual de Ai Weiwei — ou uma parte considerável dele — está suspenso no ar. O seu lado político permanece ainda encaixotado. É este o cenário no dia em que, na companhia do curador brasileiro Marcello Dantas, visitamos a Cordoaria Nacional, em Lisboa, uma semana antes da inauguração de Rapture, a grande exposição do artista e activista chinês, aberta ao público a partir de hoje.
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