Augusto M. Seabra: memórias de um passador de filmes

Sorte a nossa se formos tocados por uma destas criaturas, se formos envolvidos no tráfico. A partir desta quarta-feira, na Cinemateca, em Lisboa, um dos mais influentes críticos e programadores do Portugal do pós-25 de Abril passa-nos a sua memória e a sua história com uma vintena de filmes. O arranque desta Carta Branca coincide com a doação do seu espólio documental a instituições públicas.

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Augusto M. Seabra Pedro Martinho
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Pierre Rissient, o realizador de Cinq et la Peau, filme de abertura Vivien Killilea/Getty Images

Dos 21 filmes da Carta Branca da Cinemateca Portuguesa a Augusto M. Seabra, sete serão exibidos pela primeira vez em Lisboa. Três só foram ali apresentados uma vez. É uma das pedras de toque da escolha deste influente crítico e programador (e fundador do PÚBLICO) que começará a ser apresentada esta quarta-feira na sala da Barata Salgueiro: sinalizar filmes nunca ou pouco vistos (mesmo se muito falados).

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