7 dias, 7 fugas: dias com pouca bagagem e muita pedalada para leituras, mergulhos e outras festas

Um Minimalist Travel Festival, uma Alvalade Capital da Leitura e um mergulho no Fishanário acertam os passos em Lisboa. Somam-se pedaladas pelo mundo, uma Ventania no Barlavento algarvio, Fusos em Alte e Festas Antoninas em Famalicão.

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Lisboa acolhe o Minimalist Travel Festival DR
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Bike4tourism: passear e partilhar os lugares que nos rodeiam Nelson Garrido
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Eduardo Pitta é homenageado na quinta edição de Alvalade Capital da Leitura ENRIC VIVES-RUBIO
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Um mergulho no novo Fishanário DR
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O circo contemporâneo de Ecosofía passa pelo Ventania - Festival de Artes Performativas do Barlavento DR
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Fusos - Festival de Fusões Artísticas em Alte (Loulé) DR
Vila Nova de Famalicão
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Vila Nova de Famalicão volta a animar-se com as Festas Antoninas DR

Sábado, 29: Minimalismo em viagem

Mais do que “levar pouca coisa às costas”, o conceito do Minimalist Travel Festival assenta no “viajar de forma inteligente”, levando na bagagem o interesse no momento e nos lugares e a sustentabilidade. Num encontro que pretende ser inspirador para todos os viajantes, convidam-se dez oradores a partilhar aventuras, histórias de vida, projectos e dicas práticas. O programa é variado e serve (quase) todos os contextos: do Minimalismo de A a Z de Cláudia Ganhão às experiências de Trabalhar e Viajar pelo Mundo partilhadas por Vítor Costa, Hugo Martins e Raquel Ribeiro, passando pelo Minimalismo Emocional de Tita Sorte, pelas Viagens Minimalistas em Família de Catarina Leonardo e Diana Rocha, pela palestra Cada “Menos” São Muitos “Mais” que junta em palco António Pedro Moreira e Rui Barbosa Batista, ou por Pedalar em Família com João Gonçalo Fonseca. Dia 29 de Maio, das 10h às 18h, na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa. A entrada custa 25€ e contempla a oferta de uma t-shirt do festival.

Domingo, 30: Uma rede com pedalada

Aos amantes do cicloturismo: dia 30 de Maio, “basta um capacete e a vontade de sair de casa, sentir o vento na cara, de descobrir ou redescobrir os lugares que nos rodeiam e de mostrá-los aos outros”. O convite vem da Bike4tourism, iniciativa que quer pôr todos a pedalar (cada um no seu canto de eleição) e a partilhar coordenadas e imagens do passeio com a comunidade dos pedais. Além da promoção de hábitos saudáveis e do turismo sustentável, os participantes ficam com uma bucket list de destinos, “recomendados por quem melhor os conhece”, para descobrir mais tarde. Isto e a possibilidade de fazer parte de um recorde mundial, já que o repto é lançado a todas as latitudes. Uma organização da Algarve Nature Tours/Domitur, com inscrições entre os 18€ e os 50€ (gratuitas para menores de 18 anos). 

Segunda, 31: Alvalade por páginas de Pitta

Um colóquio sobre poesia na Biblioteca Nacional, um mural de Vanessa Teodoro inaugurado na Rua Flores de Lima e uma noite poético-musical nos jardins do Palácio Pimenta fazem parte do programa que volta a transformar um bairro lisboeta em epicentro literário: Alvalade Capital da Leitura. A quinta edição começa nesta segunda-feira e prolonga-se até sábado. Tem curadoria de Carlos Vaz Marques e assenta em quatro eixos – “poesia, crítica literária, literatura LGBT e memórias do período colonial”, anuncia a organização – que coincidem com temas centrais da obra de Eduardo Pitta, o homenageado deste ano. Todas as actividades, do mural aos debates, passando por cinema e leituras, vão radicar no seu trabalho, culminando no lançamento de Devastação, o seu novo livro de contos, no Museu Bordalo Pinheiro. O programa completo do festival está disponível aqui e pode ser acompanhado presencialmente, através de inscrição prévia (cultura@jf-alvalade.pt), ou à distância, graças à transmissão integral, em streaming, a partir da página de Facebook da Junta de Freguesia. A entrada é livre. 

Terça, 1: Vai um mergulho no Fishanário?

O Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, tem para o Dia Mundial da Criança uma nova proposta “onde os miúdos (e os graúdos) vão sentir-se como peixes na água”: o Fishanário. O convite é para entrar numa sala azul e mergulhar “até às profundezas do mar, numa experiência imersiva” em que os protagonistas são caranguejos, peixes-ouriços, medusas, chocos apara-lápis, bodiões-verdes, tubarões ou tartarugas. A aventura dos pequenos exploradores começa com a escolha do desenho de um desses animais marinhos, que depois de pintado e digitalizado passará a habitar um imenso oceano virtual. O Fishanário é inaugurado a 1 de Junho e o momento traz um brinde: nesse dia, as crianças até 11 anos não pagam bilhete. Mais informações aqui

Quarta, 2: Há Ventania no Barlavento algarvio

O Mundo e os Elementos dão forma aos três dias de animação que chegam a Lagos pelas mãos do Ventania - Festival de Artes Performativas do Barlavento, organizado pelo Teatro Experimental de Lagos. À chamada da terceira edição responderam o circo contemporâneo da chilena Camila Rojas Cannobbio, Ecosofía (dia 2, às 19h30, e dia 4, às 10h, no Centro Cultural, 5€); o teatro físico criado pelo catalão Pau Portabella, Uns Amb Altres (dia 3, às 19h, no Espaço Jovem, 3€); e a instalação do ceramista Ricardo Lopes e do artista sonoro Carlos Norton, apresentada na exposição Windy, projecto que convida artistas residentes no Algarve a criar “obras de reflexão ecológica” (dias 2 e 4, das 10h às 18h, e dia 3, das 14h às 20h, no Espaço Jovem, grátis). O activismo artístico do Ventania prossegue em Lagoa, a 11 e 12 de Junho, e acaba em Portimão, a 10 de Setembro.

Quinta, 3: Alte com fusões

Situada em Loulé, a aldeia típica do interior algarvio volta às lides do Verão pré-pandemia. Depois de uma edição cancelada, o Fusos - Festival de Fusões Artísticas torna a acertar o passo a Alte, com quatro dias de cruzamentos com arte, num caldeirão onde entram música, ilustração, sonoplastia, teatro, literatura, dança, circo e pintura. M-Pex, Carla Pires, Sal, Urban Sketchers, Ensemble Med, Genoveva Faísca, Renata Pawelec e Olive Tree Dance fazem parte do lote de convidados que ocupam os vários palcos da terra, entre 3 e 6 de Junho, numa organização da associação cultural Fungo Azul. A entrada é livre.

Sexta, 4: Antoninas de volta noutras marchas

Feita a paragem a que a pandemia obrigou em 2020, Vila Nova de Famalicão volta a animar-se com as Festas Antoninas, entre 4 e 13 de Junho. Necessariamente reduzida e ajustada às condições do momento, a centenária festa em honra do padroeiro Santo António – conhecida como uma das maiores do Norte do país – ainda não sai às ruas da cidade com o habitual desfile das marchas. Em compensação, exibe no Parque da Devesa, o palco principal, “alguns dos arcos que abrilhantaram as últimas edições”. A esta exposição junta outras duas: as Cascatas a Santo António, na Praça 9 de Abril, e Festas Antoninas. Entre o Sagrado e o Profano, no Museu Bernardino Machado e pela cidade. O concurso de quadras não falta à festa. A missa também não (dia 13, às 17h30, via Facebook), nem o fogo-de-artifício final. Mas o grande móbil dos festejos deste ano está na música: uma dúzia de concertos ao ar (e com entrada) livre, junto ao lago do Parque da Devesa. Na plateia, há lugar para 882 espectadores; em palco, para artistas como Miguel Araújo ou Zé Amaro. O programa detalhado pode ser consultado aqui

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