O grupo de luxo italiano Valentino informou, na terça-feira, que pretende banir as peles das suas colecções a partir do próximo ano. Paralelamente, a chancela anunciou que se passará a concentrar na sua marca principal, deixando para trás a linha mais jovem, a partir de 2024.
Com o fim do uso das peles de origem animal, a empresa de moda, controlada pelo fundo de investimento Qatari Mayhoola, espera corresponder à crescente sensibilidade dos clientes para os direitos dos animais e questões ambientais. Um passo já dado por outras marcas, como Armani, Gucci, Prada ou Versace, Gucci e Armani. A última colecção Valentino a incluir peles será a estação Outono/Inverno 2021-22, informou a empresa.
O CEO da Valentino, Jacopo Venturini, que se juntou ao grupo italiano no ano passado, quando a indústria de artigos de luxo foi duramente atingida pela pandemia, decidiu também interromper as colecções da etiqueta REDValentino, criada para um público jovem. “A concentração numa e apenas numa marca apoiará melhor um crescimento mais orgânico”, considerou o antigo executivo da Gucci numa declaração.