Ministra da Saúde diz que Abril “terá sido um dos meses mais produtivos” na retoma do SNS

A ministra disse que “o mês de Abril terá sido um dos meses mais produtivos do SNS, tendo conseguido ultrapassar mais de dois milhões e meio de consultas a mais nos cuidados de saúde primários, mais de 400 mil consultas a mais na área hospitalar e mais de 32 mil cirurgias a mais na actividade hospitalar”.

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Marta Temido afirmou que espera ser a “última vez” que o Governo discuta no parlamento o estado de emergência, mas alertou que, para tal, é preciso “continuar a criar condições reais e objectivas para que os serviços públicos estejam preparados para responder”. LUSA/TIAGO PETINGA

A ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou esta terça-feira que o mês de Abril “terá sido um dos meses mais produtivos no Serviço Nacional de Saúde” na recuperação de consultas e cirurgias que ficaram atrasadas devido à pandemia de covid-19.

“É com satisfação que podemos dizer que não só os números da covid-19 estão mais baixos, mas também os números da actividade assistencial [não covid] estão a ser recuperados”, disse Marta Temido no final do debate na Assembleia da República sobre os dois últimos relatórios do estado de emergência, referentes aos períodos de 1 a 15 de Abril e de 16 a 30 de Abril.

A ministra avançou que “o mês de Abril terá sido um dos meses mais produtivos do SNS, tendo conseguido ultrapassar mais de dois milhões e meio de consultas a mais nos cuidados de saúde primários, mais de 400 mil consultas a mais na área hospitalar e mais de 32 mil cirurgias a mais na actividade hospitalar”.

Marta Temido afirmou que espera ser a “última vez” que o Governo discute no Parlamento o estado de emergência, mas alertou que, para tal, é preciso “continuar a criar condições reais e objectivas para que os serviços públicos estejam preparados para responder”.

“Como é que isso se faz? Faz-se com aprovações do Orçamento do Estado como aquele que aprovámos há uns meses, faz-se reconhecendo que a tempestade não desapareceu por completo e que depende de cada um nós continuar a trabalhar”, precisou, destacando que os profissionais de saúde “têm-no feito todos os dias”.

Em resposta às críticas dos deputados sobre as omissões do Governo nos relatórios do estado de emergência, a ministra afirmou que “não é correcto dizer-se que se faz tábua rasa de tudo o que correu menos bem”.