A minha primeira gravidez não foi programada e, talvez por isso, não saltei de alegria quando vi os dois tracinhos cor-de-rosa no teste de farmácia. Sei que depois de perceber que o teste era positivo fiquei sentada na sanita até sentir as pernas dormentes e que, quando retornei a mim, liguei ao pai dos meus filhos e disse apenas “olha, parece que estou grávida”. Do outro lado ele também não rejubilou. Mas quando voltou a casa, depois do trabalho, abraçou-me e rimos os dois. Estava feito.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.