Somos mães antes de tudo
O meu amor pelo meu primeiro filho não veio assim que os meus olhos bateram nele, mas foi chegando devagarinho, de cada vez que o via dormir, sempre que o via “arrulhar”, a cada vez que o cheirava.
A minha primeira gravidez não foi programada e, talvez por isso, não saltei de alegria quando vi os dois tracinhos cor-de-rosa no teste de farmácia. Sei que depois de perceber que o teste era positivo fiquei sentada na sanita até sentir as pernas dormentes e que, quando retornei a mim, liguei ao pai dos meus filhos e disse apenas “olha, parece que estou grávida”. Do outro lado ele também não rejubilou. Mas quando voltou a casa, depois do trabalho, abraçou-me e rimos os dois. Estava feito.
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