Arouca abre a “maior ponte pedonal suspensa do mundo” a todos na segunda-feira
Residentes em Arouca estreiam a ponte já na quinta-feira, outros visitantes poderão fazê-lo a 3 de Maio. O bilhete, que também dá acesso aos Passadiços do Paiva, custa 12 euros, com descontos para jovens e seniores.
A Ponte 516 Arouca, apontada pelos seus construtores como a maior do mundo entre as pedonais suspensas, abre nesta quinta-feira a residentes do concelho e na segunda-feira ao público em geral, sempre mediante aquisição prévia do bilhete na Internet.
Ligando a margem de Canelas à de Alvarenga através de 516 metros de vão, o novo equipamento turístico do distrito de Aveiro tem ligação aos Passadiços do Paiva e situa-se 175 metros acima do rio, proporcionando vistas desimpedidas em todas as direcções da paisagem através do gradil metálico que compõe o piso da ponte e as suas guardas laterais.
Os visitantes com comprovativo de morada em Arouca podem usufruir da experiência a título gratuito, se já tiverem o cartão de residente que por cinco euros lhes garante livre-trânsito durante três anos na ponte e nos Passadiços do Paiva, mas utilizadores oriundos de outros territórios terão de pagar dez a 12 euros pelo bilhete de acesso, consoante a sua idade.
Nessa escala etária, e atendendo a que o acesso à ponte está interdito a menores de seis anos, crianças e jovens até aos 17 anos pagam dez euros, assim como maiores de 65 anos, enquanto o bilhete para a restante população custa 12. Independentemente da data de nascimento, estudantes com o devido comprovativo pagarão apenas dez euros por uma entrada.
O tarifário da Ponte 516 Arouca inclui ainda três modalidades de pack familiar, ao preço de 30 euros para grupos com dois adultos e uma criança ou jovem, 40 para dois adultos e dois menores, e 45 para casais com três descendentes — pelo quarto filho e seguintes, acrescerá 5 euros por cada um.
Qualquer que seja o formato seleccionado, todos os ingressos incluem o direito de acesso aos Passadiços do Paiva, num percurso de mais de oito quilómetros ao longo do rio, entre a praia fluvial do Areinho e a ponte de Espiunca.
A presidente da Câmara Municipal de Arouca, Margarida Belém, disse à Lusa que todo esse tarifário foi definido não para garantir um rápido retorno financeiro do investimento de 2,3 milhões de euros na construção da estrutura, mas sim para fazer jus à “experiência exclusiva proporcionada pela ponte, implantada num território natural valioso e protegido”.
Sempre em consonância com os horários dos passadiços, em Abril, a nova Ponte 516 Arouca poderá ser visitada entre as 9h00 e as 19h00. Depois, de Maio a Setembro, estará aberta das 8h00 às 20h00; em Outubro, funcionará novamente das 9h às 19h e de Novembro a Março estará disponível só entre as 9h e 17h.
Reservas e pagamento de bilhetes devem fazer-se online através do site www.516arouca.pt, onde está compilada informação geral sobre a estrutura.
A obra resulta de um projecto do ITeCons — Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade da Universidade de Coimbra, tendo a empreitada sido confiada à empresa Conduril. Com essa construtora, trabalharam ainda as firmas Outside Works, Oliveira e Sá, Edirio, Geoborte Microestacas e Toscca.